Eu sei, por mim, que a idade está me ensinando quando devo me calar e a quem devo aplaudir e dar audiência. É difícil segurar o impulso de revidar, de tornar as coisas piores para si mesmo e acariciar o Enorme Ego dos provocadores. Ensina a lidar com a grande frustração de saber que o limite de conhecimento ou de boa vontade do outro existe e somos impotentes em mudar isso. Somente o tempo pode mostrar com mais ênfase certas coisas. Já vivenciei diversas vezes na vida o encontro com meus agressores: nenhum deles está com suas vidas resolvida e em nada evoluíram; a minha, ao contrário, decolou. Então, se soma a isso a nossa impaciência!
Mas estou descobrindo que o meu silêncio é uma poderosa ferramenta mágica. Com toda a energia que me provocam no seu bulling inconsequente, a maré sobe e, em silêncio, envio uma onda de destruição que não poderá ser parada.
Como já disse uma vez, não tenho medo dos cães que latem muito; mas ensino que, se me jogarem na matilha de lobos famintos, volto liderando. Volto sorrateiro, em silêncio, como fazem os cães de Hécate. Qual lobo alimento? Ambos, pois os dois me servem.
Estou aprendendo a tolerar a dor, a me acostumar com ela e fazer dela um demônio amigo. E quando souber domesticar ou abraçar esse meu demônio, a dívida que o universo terá comigo será um Dharma a ser cumprido para o reequilíbrio.
Gratidão!
ResponderExcluirMe sinto uma pessoa "fraca". Não consigo silenciar perante uma injustiça ou frente a uma ofensa. Preciso me controlar, mas não consigo. O que fazer?
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